Estávamos com a expectativa lá em cima para conhecer o Norte da Islândia, mais especificamente o entorno do lago Mývatn.
Saímos cedinho da “megalópole” Akureyri (a capital do Norte) após mais uma noite fria e nublada. Como a nossa pegada não é muito cidade grande, por menor que seja Akureyri, optamos por não ficar muito tempo nela. Seguimos para mais um dia repleto de atrações de nomes impronunciáveis!
O caminho pelo norte era relativamente curto. De Akureyri a Mývatn são menos de 100km de estrada pela Ring Road, mas esse trajeto é repleto de paradas obrigatória a qualquer turista na Islândia.

Deixando para trás a cidade de Akureyri
Passamos pela famosa cachoeira Goðafoss (talvez uma das mais conhecidas do país), mas ao invés de pararmos nela, seguimos por mais 40km pela estrada 844. O destino era uma outra queda d’água chamada Aldeyjarfoss. É um desvio grande, mas que vale muitíssimo a pena!!!
O finalzinho da estrada é uma F-Road (F26), o que significa que carros mais preparados, preferencialmente 4×4, são recomendados. Caso aconteça alguma coisa no carro em uma estrada F, o seguro não cobre. Mas caramba, tínhamos chegado até ali para dar meia volta? Não, não, não! Não tinha ninguém olhando, então resolvemos encarar o trajeto. Combinamos que se ele se apresentasse muito desafiador (travessias de rio, por exemplo), seríamos prudentes e voltaríamos. Felizmente a estrada não era nada de outro mundo, apenas alguns morros, mas que o nosso Renault Kangoo atravessou sem nenhum problema.
Por estar um pouco fora do roteiro turístico padrão, e pelo acesso não ser muito convidativo, o local estava completamente vazio. Aquela queda de cerca de 20m despejava uma quantidade absurda de água, com uma força descomunal! Atrás dela, colunas de basalto pareciam ter sido esculpidas uma a uma, tamanha a perfeição. E sem falar na água, um verde esmeralda absolutamente incrível. Sem dúvida, foi a cachoeira mais impressionante que já vimos na vida!
Pudemos passar um bom tempo ali apreciando essa obra da Natureza em um mirante bem de frente para ela. De lá é possível acompanhar a queda d’água e o percurso dela escorrendo pelo rio.

Mirante da cachoeira Aldeyjarfoss
A volta foi pelo mesmo caminho da ida, e chegamos a Goðafoss debaixo de chuva. O tempo lá é realmente imprevisível! Aproveitamos o tempo para parar em um café e escrever alguns cartões postais. Quando saímos, o tempo já estava firme, e fomos conhecer a famosa “Catarata dos Deuses”. A Goðafoss é uma queda bem menor, cerca de 12m de altura, mas com 30m de largura, absolutamente fantástica!

Goðafoss, a Catarata dos Deuses
De lá, seguimos o nosso caminho para Mývatn, que será assunto do próximo post! 😉